As doenças mentais causam intenso sofrimento psíquico ao indivíduo e seus familiares, gerando muitas vezes seu isolamento e grandes dificuldades para conduzir sua vida. O papel da Acompanhante Terapêutica é promover a autonomia e a reinserção social, bem como uma melhora na organização subjetiva do paciente, resgatando seu cotidiano. São profissionais da área da saúde e da educação, que podem atuar tanto em estados de crise aguda, como em períodos crônicos de angústia e estagnação. O AT  atua em três níveis da vida do paciente;

1. Em suas rotinas diárias, inclusive de autocuidado e autonomia;

2. Em suas relações sociais e familiares;

3. No seu autoconhecimento, entendendo seus limites e possibilidades para que possa desenvolver o seu potencial.

Trabalho individualizado

É elaborado um projeto terapêutico personalizado a partir das demandas do paciente, da família e dos profissionais envolvidos. A duração e frequência dos encontros variam em função de cada caso. Os atendimentos podem acontecer em casa e/ou em vários espaços da cidade de acordo com a necessidade do paciente; como cinemas, lanchonetes, shoppings, teatros, escola, local de trabalho, ou seja, acompanhando atividades que auxiliem no resgate de sua funcionalidade enquanto cidadão, reestruturando sua relação com o mundo, redescobrindo interesses pessoais, criando e alcançando objetivos.

O AT busca resgatar aspectos saudáveis da vida do paciente, que podem ter sido prejudicados no curso da doença. Bem como promover auto confiança para que o indivíduo consiga superar dificuldades e dar novos passos, aumentando seu repertório social e reintegrando-o aos poucos. Esse profissional passa a ser uma referência estável e de suporte não só para o paciente, mas também para os familiares.