Quem já teve um ataque ou crise de pânico, costuma descreve lo como uma sensação repentina e intensa de medo. Em primeiro lugar, fisiologicamente, é a descarga de hormônios e muitos sintomas por todo o corpo.
O ataque ou crise de pânico refere se a um evento, enquanto a síndrome do pânico refere se a repetição das crises e o medo constante de quando acontecerá a próxima crise. Em outras palavras, é o chamado medo de ter medo, que começa a levar a pessoa a evitar os lugares e situações onde aconteceram os ataques de pânico. Desta forma, quem teve o ataque de pânico no metrô, pode não querer mais andar de metrô, bem como quem teve uma crise no trabalho, tende a querer se afastar do emprego ou até trocar de carreira.
A palavra pânico significa medo sem um motivo evidente. Sendo assim, as crises acontecem em qualquer lugar e sem sinais prévios. No geral, um ataque dura em média de 10 a 20 minutos, mas alguns sintomas podem ser sentidos por horas.
Sintomas das crises de pânico:
Sensação de perigo iminente;
Medo de perder o controle;
Medo da morte ou de uma tragédia iminente;
Sensação de estar fora da realidade;
Dormência e formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto;
Palpitações, ritmo cardíaco acelerado e taquicardia;
Sudorese;
Tremores;
Dificuldade para respirar, falta de ar e sufocamento;
Hiperventilação;
Calafrios;
Ondas de calor;
Náusea;
Dores abdominais;
Dores no peito e desconforto;
Dor de cabeça;
Tontura;
Desmaio;
Sensação de estar com a garganta fechando;
Dificuldade para engolir.
A primeira crise de pânico, geralmente é confundida pelas pessoas como um ataque cardíaco que as leva ao pronto socorro e depois de alguns exames, o médico sugere que a causa daquele estado seja emocional.
A diferença entre crise de pânico e crise de ansiedade é justamente o fato de que a primeira pode aparecer a qualquer momento em sem motivo aparente, enquanto a segunda é sim desencadeada por alguma situação específica, como por exemplo falar em público ou medo de voar.
No entanto, é comum que a pessoa já apresente um transtorno ansioso, que vai piorando com o tempo se não for tratado, surgindo depois a síndrome do pânico. Surge por uma pré disposição genética somada a uma situação de grande estresse, como por exemplo um luto, problemas no trabalho ou no relacionamento.
No momento da crise, há algumas coisas práticas para fazer que ajudam a supera la, como exercícios de respiração ou técnicas de relaxamento, buscando sair daqueles pensamentos ruins que acompanham o ataque de pânico. Acima de tudo, procure se acalmar!
Tratamento
Existe tratamento para a síndrome do pânico e ele é feito em duas frentes;
O médico psiquiatra receita medicamentos que amenizam as crises, reduzem a frequência e a intensidade. Enquanto na psicoterapia, junto com a psicóloga, o paciente buscará entender a origem do problema, tudo o que vem incomodando e o que desencadeia.
Você está passando por isso ou conhece alguém que esteja? Pois procure ajuda o quanto antes! E não permita que o pânico vá trazendo cada vez mais prejuízos para a sua vida.
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