A expectativa de vida das pessoas está cada vez maior, tornando necessário um olhar diferente para o envelhecimento. Em outras palavras, se com 65 anos as pessoas eram consideradas “velhas”, atualmente com essa idade estão mais ativas e saudáveis. Pensar na aposentadoria não é pensar apenas na sua vida financeira, mas também nos cuidados com a saúde mental e física.
O afastamento do trabalho é uma das principais perdas vividas pelo sujeito adulto. A aposentadoria costuma ser atrelada com a entrada definitiva na velhice. Além disso, a experiência é ambígua, a expectativa de melhorar a qualidade de vida intercala-se com medo de adoecer, envelhecer e empobrecer. O tempo livre pode transformar-se em sensação de solidão e inutilidade. O isolamento social e a falta de projetos para o futuro favorecem a perda da identidade, de papéis sociais e o adoecimento físico e mental.
Existe vida pós aposentadoria!
A depressão afeta grande número de pessoas que se aposentam, que sentem um grande vazio ao deixarem de ocupar a mente com o trabalho. Então como escapar disso? Planeje se! Comece a descobrir atividades de seu interesse e que te façam bem, como meditação, yoga, dança ou algum exercício físico que faz bem para o corpo e para a mente. Ou até mesmo abrir um negócio, ser consultor, cuidar de algum patrimônio da família ou fazer um trabalho voluntário.
Dentro da sua realidade, planeje se financeiramente. Leve em conta que os gastos com a saúde costumam aumentar, considere também de que forma pretende aproveitar sua vida. Elimine as dívidas e mantenha as contas em dia. Os aposentados são muito assediados por bancos e até mesmo por parentes para que façam empréstimo conseguinado. Um perigo! Se por ventura não for possível arcar com a dívida, terá que administrar uma renda mensal diminuída, já que as parcelas são descontadas do próprio salário.
No próximo post, falaremos mais sobre como planejar uma aposentadoria de qualidade.